Gostaria de saber, principalmente entender, qual a finalidade de quem casa hoje em dia. São tantos os desejos despertados por homens e mulheres, que fica bem difícil viver no “amor, respeito, fidelidade até que a morte os separe”. Sou mesmo completamente descrente dessa tal instituição.
Vejo isso apenas com uma prévia do casamento: os namoros longos, por amigos e conhecidos é quase que evidente como a monogamia se torna cada vez mais uma utopia, fora os números crescentes de divórcios. Posso contar nos dedos os pais de amigos que ainda vivem juntos.
Hipocrisia também daqueles que falam e querem que acreditemos que seu desejo é estar em todos os momentos juntos e inseparáveis com tal pessoa. Sim queremos compartilhar momentos bons e maus juntos, mas é claro que necessitamos de estar a sós até para organizar os pensamentos, cada um tem sua individualidade.
Sou completamente a favor do “casamento” em casas separadas, não há rotina, não há tanto stress, cada um tem sua individualidade, há muito mais respeito ao espaço.
Se formos pensar existe toda uma socialização de pensamentos desde Adão e Eva, depois da adolescência, você que não tem namorada já é meio mau visto, ou está encalhado ou seguiu pelo pensamento de “pegar geral”. Então, um dia você finalmente se depara com um relacionamento sério, apresenta pra sua família (o que torna tudo mais íntimo e difícil de certa forma). Se o namoro se prolonga, logo esperam que você case, e do casamento tenha filhos, que tem filhos, e filhos... e o ciclo nunca acaba. Falando em Adão e Eva, já se vê que nada dura pra sempre, Eva teve que cair na tentação e comeu a bendita da maçã.
Existem sim, casamentos que duram 20, 30, 40 anos, porém acredito que sempre ouve um acordo de ambas as partes, na maioria das vezes, a mulher fingia que não via e o homem não deveria deixar de honrar sua casa e família. Mas isso ficou no século passado, hoje não existe mais tantos acordos, está tudo as claras. E a honra? ah, hoje é até bonito você ser desonrada. Por fim é melhor estar no meio de campo, vivendo de poligamia, até o dia em que aparecer a mulher que se aproxime da ideal, e o casamento aconteça.
